Das 60.065 árvores identificadas no mundo, 14% delas estão em solo brasileiro. Infelizmente, algumas das árvores brasileiras estão ameaçadas de extinção.
Uma das espécies que preocupa os especialistas é justamente aquela que deu nome ao Brasil, símbolo da nossa nação. Utilizada por colonos portugueses para a fabricação de corantes e violinos, a madeira do pau-brasil está ameaçada há muito tempo pela destruição da Mata Atlântica, um dos sistemas com mais biodiversidade do país.
O processo de extinção é definido como o evento em que se relaciona o desaparecimento de espécies ou grupos de espécies de um determinado ambiente. Mas esse que deveria ser um evento natural tem sido provocado pela ação desrespeitosa do ser humano. A extinção deveria ser fato provocado por outros fatores, como o longo isolamento geográfico, diferenciação genética, catástrofes naturais e até mesmo devido ao surgimento de espécies mais evoluídas, mas a realidade é um tanto contrária.
A pressão do crime organizado sobre as florestas, por exemplo, não só tem alterado a vida na mata, mas também eliminado por completo a presença de determinadas espécies em algumas regiões. O avanço indiscriminado sobre a mata já levou o País a criar uma lista de espécies protegidas por lei federal, sendo proibido o seu corte. É claro que também merecem atenção muitas práticas insustentáveis na agropecuária e na construção (principalmente projetos de infraestrutura), assim como os incêndios provocados pelo homem.
Além do pau-brasil, muitas outras árvores enfrentam condições críticas de sobrevivência. O Ministério do Meio Ambiente possui uma lista de espécies ameaçadas. A mais recente publicação, de dezembro de 2014, aponta que, 7.880 espécies de árvores catalogadas até agora no País, 2.113 delas estão na “Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção”.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) define que existem 3 estados de conservação que podem indicar que uma espécie está ameaçada. Ela pode estar vulnerável, rara ou em perigo. Figuram na lista desses estágios, além do pau-brasil, árvores como a araucária, jequitibá, mogno, jacarandá, sapucaia, jatobá, imbuia, entre outras.
A cada dia mais espécies saem do estágio de vulnerável para entrar no estágio de rara e em perigo. Por isso mesmo é importante tomar atitudes de preservação, pois quanto antes a preservação começar, mais chances teremos de salvar essas espécies.
Além disso, quando pensamos na extinção de uma espécie, precisamos pensar nela como integrante de uma realidade maior. Com o desaparecimento de uma árvore, é como se o ecossistema perdesse um órgão. Isso enfraquece todo o bioma.
Texto baseado nos dados dos sites:
– https://infograficos.estadao.com.br/politica/terra-bruta/extra-arvores-em-extincao
– http://conexaoplaneta.com.br/blog/brasil-tem-sete-especies-de-arvores-em-risco-de-extincao/http://www.naturezabelavida.com.br/arvores-em-risco-de-extincao-quais-sao-e-como-evitar/