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Distorção cultural inibe participação da mulher na política, diz Nancy

Vereadora abordou o tema em fala durante a reunião ordinária desta quinta-feira.

Uma maior participação da mulher na política passa por superar a “distorção cultural” existente no país, defendeu a vereadora Nancy Thame (PSDB), durante a 9ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (5). Ela comentou o reduzido número de mulheres eleitas nos 198 anos da Câmara de Piracicaba e as razões que inibem a presença feminina em partidos, parlamentos e governos.”Nós, mulheres, amamos política, fazemos política o dia inteiro nos bairros, nas escolas, para defender os filhos e a família. A mulher gosta de política, mas a estrutura não proporciona que ela chegue”, disse Nancy, que é autora de estudo acadêmico sobre o tema.

Nele, ela detectou que a predominância de homens na direção dos partidos políticos, o desequilíbrio na destinação de recursos para o financiamento de mulheres candidatas em eleições e aspectos históricos ajudam a explicar a reduzida representatividade feminina na política do país.

“A questão é que tem uma distorção cultural, em relação às estruturas partidárias, a uma história de só começamos a votar de maneira igualitária em 1946 e aos recursos em campanha”, resumiu.

 

Texto:  Ricardo Vasques – MTB 49.918 (Câmara de Vereadores de Piracicaba)

Supervisão de Texto e Fotografia: Valéria Rodrigues – MTB 23.343 (Câmara de Vereadores de Piracicaba)

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