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Grupo aprimora cartilha de apoio à mulher em situação de violência

O grupo de trabalho da Rede de Atendimento e Proteção à Mulher analisou o conteúdo que integrará a cartilha “Mulher em situação de violência – serviços de prevenção, atendimento e proteção à mulher no município de Piracicaba”.

A reunião aconteceu na manhã desta terça-feira (28), sob coordenação da vereadora Nancy Thame (PV), procuradora na Procuradoria Especial da Mulher da Câmara de Vereadores de Piracicaba.

“O nosso objetivo é fortalecer a rede e que também as instituições venham com força. Tenho um apreço muito grande por esse grupo e pelo trabalho desenvolvido. A rede se mostrou forte em sua atuação, nos últimos dois anos e meio. Os resultados emocionam a cada uma de nós”, disse.

A vereadora verificará o suporte que a Câmara poderá oferecer para o lançamento da cartilha. “São várias tarefas, no sentido de arredondar o trabalho e ver como será o lançamento e a divulgação”, disse Nancy.

As etapas seguintes na elaboração da cartilha incluem revisão ortográfica e encaminhamento de um modelo simplificado, para que o conteúdo tenha uma linguagem acessível a todas as mulheres.

O grupo de trabalho sistematizará o design do fluxograma da Rede de Atendimento e Proteção à Mulher. “Todas as integrantes do grupo de trabalho vão analisar o conteúdo e, depois, fazer a devolutiva com suas observações, já para a próxima reunião [agendada para 19 de maio]”, reforçou Nancy.

CONTEÚDO –– Integrante do gabinete de Nancy e também membro do Conepir (Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba), Marilda Soares informou que atualmente a cartilha conta com 43 páginas e está no nono esboço.

O material trará todos os serviços de proteção à mulher que estão sendo prestados no município, assim como a listagem dos órgãos, instituições e entidades geridos nos âmbitos municipais, estaduais e federais, além da sociedade civil.

A cartilha abordará ainda as formas e os tipos de violência contra a mulher estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e Lei Maria da Penha, o que caracteriza a violência obstétrica, como proceder em casos de violência doméstica e os serviços de segurança, sistema de justiça, de assistência social, saúde, procuradoria, conselhos coletivos e de entidades.

Além dos telefones emergenciais, foram incluídos os endereços e formas de contato com as delegacias e dos serviços do sistema de Justiça, conselhos, coletivos e entidades. A intenção é que a versão on-line da cartilha traga também os links das leis relacionadas ao assunto.

PARTICIPAÇÃO –– Participaram da reunião Heliani Berlatto, professora da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e membro do conselho da Escola do Legislativo da Câmara; Maria Christina Marton Corrêa Seifarth, promotora de Justiça aposentada e integrante do Conselho Municipal da Mulher, também integrado por Laura Queiroz e Carolina Angelelli (presidente).

Ainda fizeram parte Vanessa Rossato, coordenadora do Cram (Centro de Referência de Atendimento à Mulher); Sônia Pateis, coordenadora da Patrulha Maria da Penha; Tatiana Bonini, coordenadora da Atenção Básica; Elisete Santos, estudante e representante da sociedade civil; Luana Bruzasco, promotora legal popular e membro da comissão da OAB Mulher; Juliane Martins de Oliveira, do Conepir; e Rosalia Ometto, da Catedral Metodista de Mulheres.

Dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), acompanharam o chat Solange Spironello, Edna Desuó, Solange Aguiar e Aparecida Castelllani de Lara.

O uso do aplicativo on-line de videoconferência Zoom ocorreu em função das recomendações de distanciamento social, frente à pandemia do coronavírus (Covid-19).

 

Texto:  Rodrigo Alves – MTB 42.583 (Câmara de Vereadores de Piracicaba)

Supervisão de Texto e Fotografia: Valéria Rodrigues – MTB 23.343 (Câmara de Vereadores de Piracicaba)

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